Dr. Fernando Chiodini – Cardiologia e Cardiologia intervencionista em Adrianópolis Manaus

– A relação entre câncer e doenças cardiovasculares tem sido cada vez mais estudada nos últimos anos.

– Pacientes com câncer podem ter um risco aumentado de desenvolver problemas cardíacos, seja devido à própria doença ou aos efeitos adversos dos tratamentos oncológicos.

– Assim, o acompanhamento cardiológico é essencial para garantir que o coração esteja protegido durante todas as fases do tratamento oncológico.

Cardiologista – Dr. Fernando Chiodini

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– O Dr. Fernando Chiodini é médico cardiologista formado pelo melhor hospital especializado em cardiologia do país : Instituto do Coração da USP.

O meu treinamento em cardiologia incluiu também acompanhar pacientes no ICESP (Instituto do Câncer de São Paulo), o maior hospital especializado em pacientes oncológicos o país

-Foi membro do corpo clínico de grandes hospitais, como Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

– Entusiasta da pesquisa científica e do ensino médico: Possui doutorado em andamento pela USP-SP, com mais de 10 artigos científicos e 4 capítulos de livros publicados. É professor do departamento de clínica médica da Universidade Federal do Amazonas. 

Veja algumas opiniões de pacientes reais do Dr. Fernando

Prevalência de Doenças Cardíacas em Pacientes com Câncer

– As doenças cardiovasculares e o câncer são as duas principais causas de morte no mundo.

– Estudos mostram que, com os avanços no diagnóstico e tratamento, o número de pacientes oncológicos tem aumentado significativamente.

– No entanto, muitos desses pacientes apresentam maior risco de desenvolver doenças cardíacas, especialmente devido aos efeitos adversos de alguns tratamentos.

– Estima-se que 1 em cada 3 pacientes oncológicos pode desenvolver algum grau de complicação cardiovascular ao longo do tratamento, seja devido à toxicidade da quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia.

– Além disso, fatores como hipertensão, diabetes, tabagismo e obesidade, que já são comuns na população geral, aumentam ainda mais esse risco.

– Um dos grandes desafios é que algumas complicações cardiovasculares podem surgir anos após o tratamento oncológico, tornando essencial o acompanhamento contínuo mesmo após a remissão do câncer.

Impacto do Câncer na Saúde Cardiovascular

– A associação entre câncer e doenças cardiovasculares impacta diretamente a qualidade de vida e o prognóstico dos pacientes.

– Muitos tratamentos oncológicos, como quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo, podem causar toxicidade cardiovascular, levando a problemas como:

Insuficiência cardíaca

– Ocorre quando o coração perde sua capacidade de bombear sangue de maneira eficaz, resultando em sintomas como falta de ar, inchaço nos membros inferiores e fadiga.

– Quimioterápicos cardiotóxicos, como as antraciclinas (usados no tratamento do câncer de mama), que danificam diretamente as células do músculo cardíaco.

– Para saber mais sobre insuficiência cardíaca, CLIQUE AQUI.

Hipertensão arterial

– Alguns tratamentos contra o câncer de mama, linfomas e leucemias, podem elevar a pressão arterial.

Isso aumenta o risco de insuficiência cardíaca, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), sendo necessário um controle rigoroso da pressão arterial durante o tratamento.

– Para saber mais sobre a pressão alta, CLIQUE AQUI.

Arritmias cardíacas

– Medicações utilizadas no tratamento do câncer de mama, linfoma, leucemias e a radioterapia também interferem no sistema elétrico do coração, causando batimentos irregulares e arritmias.

– Isso pode levar a sintomas como:

  • Palpitações
  • Tonturas
  • Sensação de desmaio
  • Desmaio
  • Morte súbita.

– Para saber mais sobre as arritmias cardíacas, CLIQUE AQUI.

Doença arterial coronariana

– O tratamento do câncer de próstata e a radioterapia torácica pode levar à inflamação e enrijecimento das artérias coronárias, aumentando o risco de infarto do miocárdio.

– Além disso, o próprio processo inflamatório gerado pelo câncer pode acelerar a formação de placas de gordura nas artérias.

– Para saber mais sobre o infarto e dor no peito, CLIQUE AQUI.

Eventos tromboembólicos

– Pacientes oncológicos apresentam um risco aumentado de trombose devido a produção excessiva de coágulos induzida pelo próprio tumor e por alguns tipos de tratamento.

– Isso pode resultar em:

  • Trombose das veias da perna (trombose venosa profunda)
  • Embolia pulmonar (coágulos no pulmão)

– Essas complicações podem ser fatais se não diagnosticadas precocemente.

Por que o Paciente com Câncer Precisa de um Cardiologista?

– O acompanhamento cardiológico é essencial para pacientes oncológicos, pois permite:

Prevenir complicações cardíacas durante o tratamento oncológico
Monitorar possíveis efeitos adversos da quimioterapia e radioterapia
Identificar e tratar precocemente alterações cardiovasculares
Auxiliar na escolha do melhor tratamento oncológico, reduzindo riscos cardíacos
Melhorar a qualidade de vida e sobrevida do paciente

– Essa especialidade, chamada Cardio-Oncologia, surgiu justamente para cuidar do coração de pacientes oncológico, garantindo que o tratamento contra o tumor seja eficaz, sem comprometer a saúde do coração.

Quais São os Principais Tipos de Câncer Associados à Toxicidade Cardíaca?

– Alguns tipos de câncer apresentam maior risco de toxicidade cardíaca devido aos tratamentos utilizados.

– Entre os principais, destacam-se:

  • Mama: Podem causar insuficiência cardíaca, arritmias e inflamação do coração
  • Linfomas e leucemias: Podem causar pressão alta, infarto, arritmias
  • Pulmão: Podem elevar a pressão arterial e prejudicar a função cardíaca.
  • Próstata: Terapias envolvendo uso de hormônios podem aumentar a chance de infarto e pressão alta.
  • Sarcomas: A radioterapia na região torácica pode causar danos às artérias coronárias e ao músculo cardíaco.

– O acompanhamento cardiológico nesses pacientes é essencial para prevenir complicações e garantir um tratamento mais seguro.

Principais Sintomas Cardiovasculares em Pacientes com Câncer

– Pacientes oncológicos devem estar atentos a sinais de possíveis problemas cardíacos.

– Alguns sintomas que podem indicar complicações cardiovasculares incluem:

🔴 Falta de ar (especialmente em repouso ou pequenos esforços)
🔴 Dor ou pressão no peito
🔴 Palpitações ou batimentos cardíacos irregulares
🔴 Inchaço nos pés e pernas
🔴 Cansaço excessivo sem explicação
🔴 Tonturas ou desmaios

– Se um paciente em tratamento oncológico apresentar qualquer um desses sintomas, é fundamental buscar um cardiologista especializado em cardio-oncologia para avaliar a saúde do coração.

Principais Exames Cardiológicos no Seguimento do Paciente com Câncer

– O acompanhamento requer a realização de exames para avaliar a função do coração antes, durante e após o tratamento oncológico.

– Entre os principais exames utilizados estão:

  • Eletrocardiograma (ECG): Avalia a atividade elétrica do coração e pode detectar arritmias ou sinais precoces de lesão cardíaca.
  • Ecocardiograma com Doppler: Permite visualizar as câmaras do coração, a função de bombeamento e possíveis alterações nas válvulas cardíacas.
  • Strain miocárdico: Técnica avançada do ecocardiograma que detecta precocemente alterações na função do músculo cardíaco.
  • Biomarcadores cardíacos (Troponina e BNP/NT-proBNP): Identificam lesão miocárdica e insuficiência cardíaca antes que os sintomas se manifestem.
  • Ressonância Magnética Cardíaca: Avalia a estrutura e função do coração com alta precisão, sendo útil para detectar fibrose miocárdica.
  • Teste ergométrico: Indicado para pacientes que precisam de avaliação da capacidade funcional do coração.
  • Holter 24 horas: Monitora continuamente os batimentos cardíacos, ajudando na detecção de arritmias.

– Esses exames são essenciais para o acompanhamento de pacientes em uso de quimioterápicos cardiotóxicos, radioterapia torácica e terapias-alvo que possam afetar a função cardíaca.

Existe Câncer no Coração?

– Embora extremamente raro, o câncer no coração pode existir.

– Ele pode ser classificado em dois tipos:

Tumores cardíacos primários

– São aqueles que se originam diretamente no coração.

– São extremamente raros, e os mais comuns são:

  • Mixomas (geralmente benignos)
  • Sarcomas cardíacos (malignos).

Metástases cardíacas

– São tumores que se espalham para o coração a partir de outros órgãos, sendo muito mais comuns que os primários.

– Cânceres como pulmão, mama, melanoma e linfomas podem metastatizar para o coração.

– Os sintomas variam dependendo da localização do tumor e podem incluir:

  • Falta de ar
  • Palpitações
  • Dor torácica

– O diagnóstico geralmente é feito por exames como ecocardiograma, ressonância magnética e tomografia.

– O tratamento depende do tipo e estágio do tumor, podendo incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Acompanhamento Cardiológico do Paciente com Câncer

– O acompanhamento cardiológico deve ocorrer antes, durante e após o tratamento.

– As principais estratégias incluem:

✔️ Avaliação pré-tratamento: Exames cardíacos para identificar fatores de risco antes do início da quimioterapia ou radioterapia.
✔️ Monitoramento durante o tratamento: Acompanhamento regular para detectar possíveis sinais de toxicidade cardiovascular e implementação de medicações cardioprotetoras caso necessário.
✔️ Acompanhamento pós-tratamento: Sobreviventes do câncer continuam sob risco cardiovascular aumentado e devem seguir um acompanhamento contínuo.

– Em alguns casos, pode ser necessário ajustar o tratamento oncológico, reduzindo doses ou substituindo medicações para minimizar os impactos no coração.

Conclusão

– O câncer e as doenças cardíacas estão cada vez mais interligados, exigindo uma abordagem multidisciplinar para garantir o melhor tratamento possível para os pacientes.

– A Cardio-Oncologia surgiu para ajudar a proteger o coração durante o tratamento das neoplasias, minimizando riscos e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

– Se você ou alguém próximo está em tratamento contra o câncer, converse com um cardiologista especializado para avaliar sua saúde cardiovascular e garantir um acompanhamento adequado.

Cuidar do coração é essencial para enfrentar o câncer com segurança!

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