– Toda cirurgia envolve riscos, mas quando falamos de pacientes com doenças cardíacas ou fatores de risco cardiovascular, essa avaliação se torna ainda mais crucial.
– O risco cirúrgico cardiológico é uma etapa fundamental para garantir a segurança do paciente durante e após um procedimento cirúrgico, ajudando a prevenir complicações graves e melhorando os resultados da operação.
– Neste artigo, vamos explicar de forma simples e clara o que é essa avaliação, como ela é feita e sua importância para um procedimento seguro.

Cardiologista – Dr. Fernando Chiodini
– Se você procura um atendimento diferenciado, em uma consulta sem pressa e que te avalia de maneira integral, atualizado e baseado nas principais evidências científicas, continue lendo para conhecer melhor o Dr. Fernando!
– O Dr. Fernando Chiodini é médico cardiologista formado pelo melhor hospital especializado em cardiologia do país: Instituto do Coração da USP.
-Foi membro do corpo clínico de grandes hospitais, como Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
– Entusiasta da pesquisa científica e do ensino médico: Possui doutorado em andamento pela USP-SP, com mais de 10 artigos científicos e 4 capítulos de livros publicados. É professor do departamento de clínica médica da Universidade Federal do Amazonas.
Veja algumas opiniões de pacientes reais do Dr. Fernando
Sumário
O Que é o Risco Cirúrgico Cardiológico?
– O risco cirúrgico cardiológico é uma avaliação realizada antes de uma cirurgia para estimar a probabilidade de complicações cardíacas durante ou após o procedimento.
– De maneira resumida, o risco depende de diversos fatores, como a condição de saúde do paciente, a complexidade da cirurgia e a presença de doenças cardiovasculares prévias.
– O principal objetivo dessa avaliação é identificar pacientes que apresentam maior risco de complicações, permitindo que sejam tomadas medidas preventivas para reduzir esses riscos.
– Entre as principais complicações cardiológicas que podem ocorrer em um procedimento cirúrgico, destacam-se:
- Infarto do miocárdio;
- Arritmias cardíacas;
- Insuficiência cardíaca aguda;
- Trombose e embolia pulmonar;
- Complicações relacionadas à anestesia.
- Sangramento excessivo
– A realização do risco cirúrgico cardiológico permite que o cirurgião e o anestesiologista adotem estratégias adequadas para cada paciente, minimizando riscos e otimizando a recuperação pós-operatória.
A Importância do Risco Cirúrgico Cardiológico para o Sucesso da Cirurgia
– O risco cirúrgico cardiológico não é apenas uma formalidade antes da cirurgia, mas sim um passo essencial para reduzir complicações e garantir um procedimento seguro.
– Pacientes que passam por essa avaliação têm menor chance de apresentar problemas cardíacos intraoperatórios e no pós-operatório.
Além disso, a avaliação do risco permite que a equipe médica faça adaptações na cirurgia, como:
- Escolha de técnicas anestésicas menos agressivas para o coração;
- Monitorização intensiva para pacientes de alto risco;
- Uso de medicamentos para estabilizar a condição cardíaca antes da cirurgia;
- Ajustes na terapia medicamentosa para garantir uma recuperação mais segura.
- Uso de antibióticos em situações específicas para impedir endocardite infecciosa
Objetivos do Risco Cirúrgico Cardiológico
– Os principais objetivos da avaliação do risco cirúrgico são:
- Identificar pacientes com maior risco de complicações cardíacas.
- Implementar estratégias para reduzir esses riscos antes da cirurgia.
- Ajudar na escolha da melhor técnica anestésica e cirúrgica.
- Apoiar a decisão de adiar ou modificar a cirurgia, caso necessário.
- Melhorar a segurança e os desfechos pós-operatórios.
– Com essa avaliação, os médicos podem definir o melhor plano de tratamento, garantindo que o paciente passe pela cirurgia com o menor risco possível.
Como é feito o Risco Cirúrgico Cardiológico?
– É realizado por um médico cardiologista, que avalia diversos fatores antes de liberar o paciente para a cirurgia.
– Essa avaliação inclui:
1. Histórico Clínico:
– O médico analisa detalhadamente todas as informações clínicas do paciente que impactam em realizar uma cirurgia segura.
– Dentre elas estão:
- Doenças pré-existentes, como hipertensão, diabetes, colesterol alto, insuficiência cardíaca e doenças coronarianas.
- Histórico familiar de doenças cardíacas.
- Uso de medicamentos: Anticoagulantes, remédios para o controle do diabetes, obesidade ou hipertensão, dentre outros.
- Queixas cardiovasculares de aparecimento recente: Como palpitações, dores no peito ou falta de ar.
- Avaliação da capacidade funcional
2. Exame Físico
– Não existe consulta médica sem exame físico, é uma etapa crucial e mandatória.
– Avalia-se a presença de sinais clínicos que possam sugerir a presença de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doenças da válvula do coração, arritmias e doenças coronarianas.
3. Exames Complementares
– São solicitados exames que ajudam a avaliar o estado do coração e identificar possíveis problemas antes da cirurgia.
– Vamos detalhar mais abaixo quais são os exames mais frequentemente solicitados.
4. Qual cirurgia ou procedimento será submetido:
– Cada procedimento tem sua própria classificação de risco cardiovascular. Divide-se este risco em:
- Baixo: < 1% de chance de complicações
- Intermediário: 1-5% de chance
- Alto risco: >5% de chance
– Além disso, é avaliado a necessidade de uso de anticoagulantes antes ou depois do procedimento, bem como a necessidade de antibióticos.
5. Classificação do Risco
– Com base nos achados clínicos e laboratoriais, o médico estratifica o risco do paciente indicando se ele está apto para a cirurgia ou se precisa de otimização clínica antes do procedimento.
– Esta etapa é essencial para orientar a equipe médica na tomada de decisões.
– Existem vários tipos de ferramentas para calcular esse risco. E existem situações na qual uma ferramenta é mais indicada que outra.
– Com base nelas, os pacientes são classificados em baixo, moderado ou alto risco, e as condutas são ajustadas de acordo com essa avaliação.
Quais São os Exames de Risco Cirúrgico Cardiológico?
– Para avaliar o risco cirúrgico, o cardiologista pode solicitar alguns exames complementares, dependendo do histórico clínico do paciente e do tipo de cirurgia.
– Os exames mais comuns incluem:
- Eletrocardiograma (ECG): Avalia o ritmo cardíaco e identifica arritmias ou sinais de infarto prévio.
- Ecocardiograma: Exame que analisa a estrutura e a função do coração, verificando se há insuficiência cardíaca ou disfunções valvares.
- Teste Ergométrico (Teste de Esforço): Avalia a resposta do coração ao esforço físico e identifica isquemia miocárdica.
- Holter 24h: Monitoramento contínuo do ritmo cardíaco para detectar arritmias que podem não ser identificadas no ECG.
- Angiotomografia de Coronárias: Exame indicado para pacientes com suspeita de doença coronariana, permitindo visualizar as artérias do coração.
- Cateterismo cardíaco: Exame mais invasivo que a angiotomografia de coronárias. Avalia se existe obstruções nas artérias do coração de maneira mais certeira.
– Caso queira saber mais sobre o cateterismo cardíaco, CLIQUE AQUI, preparamos um conteúdo bem completo deste assunto para tirar suas dúvidas.
- Dosagem de Troponina: Exame laboratorial que avalia se houve algum dano ao músculo cardíaco.
– A escolha dos exames depende do perfil do paciente e da complexidade da cirurgia. Em alguns casos, exames adicionais podem ser necessários para um diagnóstico mais preciso.
Conclusão
– O risco cirúrgico cardiológico é um passo essencial para garantir que os pacientes passem por procedimentos cirúrgicos com segurança.
– Através de uma avaliação detalhada e exames complementares, os médicos podem estratificar os riscos e tomar medidas preventivas para evitar complicações graves.
– Se você precisa passar por uma cirurgia e quer garantir que seu coração está preparado, agende uma consulta com um cardiologista para realizar sua avaliação de risco cirúrgico.
– Cuidar do coração antes da cirurgia é o primeiro passo para uma recuperação tranquila e sem complicações.